"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim,
ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

"Não se pode falar de educação sem amor." Paulo Freire


“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” Esopo

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ENEM e ENSINO MÉDIO - PROFISSÕES - CONCURSOS

domingo, 9 de dezembro de 2012

domingo, 24 de junho de 2012

Histórias da Vida:

Primeira História: Os Filhos que Estamos Criando

Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.

Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão.

O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou: "Tiveste alguma bolsa na escola?" O jovem respondeu: "nenhuma".

O diretor perguntou: "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades?" O jovem respondeu: "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."

O diretor perguntou: "Onde trabalha a tua mãe?" E o jovem respondeu: "A minha mãe lava roupa."

O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.

O diretor perguntou: "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?" O jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."

O diretor disse: "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."

O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em sua casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpas com água.

Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.

Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.

Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou: "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"

O jovem respondeu: "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."

O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."

O jovem disse: "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse: "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos este tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a relva, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Abraços,
Francisco Braga



Segunda História: No consultório Médico

Uma mulher que trabalhava num banco havia muitos anos, caiu em desespero. Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.

Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou:

- Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado no banco?
- Cíntia, respondeu ela, sem entender.
- Cíntia do quê?
- Eu não sei.
- Sabe onde ela mora?
- Não.
- O que ela faz?
- Também não sei.

O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre mulher.

- Posso ajudá-la, mas você tem que prometer que fará o que eu lhe pedir.
- Farei qualquer coisa! Afirmou ela.
- Em primeiro lugar, faça amizade com Cíntia. Convide-a para jantar em sua casa. Descubra o que ela está almejando na vida, e faça alguma coisa para ajudá-la.
- Em segundo lugar, faça amizade com seu jornaleiro e a família dele, e veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
- Em terceiro, faça amizade com o zelador de seu prédio e descubra qual é o sonho da vida dele.
- Em dois meses, volte para me ver.

Ao fim de dois meses, ela não voltou, mas escreveu uma carta sem sinal de melancolia ou tristeza.

Era só alegria!
Havia ajudado Cíntia a passar no vestibular.
Ajudou a cuidar de uma filha doente do jornaleiro.
Ensinou o zelador a ler e escrever, pois era analfabeto.
"Nunca imaginei que pudesse sentir alegria desta maneira!", escreveu ela.

Os que vivem apenas para si mesmos, nunca encontrarão a paz e a alegria, pois somos chamados por Deus para ser benção na vida dos outros.

Você já conhecia este segredo?

Pense nisso...

ORIGEM DAS PALAVRAS:

ORIGEM DAS PALAVRAS
Vamos apresentar, neste bimestre, ditos populares que são usados de forma errada e acabaram se popularizando na forma que são pronunciados. Essas citações foram citadas em uma matéria do site Copi Cola chamada: A verdadeira versão dos ditos populares por Prof. Pasquale.

Conversando com algumas pessoas sobre esse assunto elas não aceitam a correção do dito popular ou provérbio. Essas pessoas preverem continuar usando a maneira errada de se manifestar ao ser usado como um alerta a alguma ação.

Existem alguns sites onde eles citam a diferença entre "Ditados populares" de "Frases populares" caracterizando a primeira como o modo das pessoas se expressarem pela cultura que possuem e a segunda como um alerta, no modo correto da escrita, alertando para uma ação futura.

O dicionário Wikipédia define Ditado popular como: "Ditado é a expressão que se mantém imutável através dos anos, constituindo uma parte importante de cada cultura".

Como estamos na seção Origem das Palavras colocaremos também a origem de alguns ditados ou provérbios. Abaixo também colocaremos alguns sites que fazem essa mesma observação sobre os ditos populares.



Ditos populares pronunciados errados e a maneira certa de serem pronunciados

  • Hoje é Domingo Pé de Cachimbo...
e eu ficava imaginando como seria um pé de cachimbo, quando o correto é:

  • Hoje é Domingo Pede Cachimbo...
(do verbo pedir, ou seja peça o cachimbo para fumar que hoje é domingo, dia de descanso).



  • Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro.
Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???". O correto é:

  • Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro.
"Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU NÃO SABIA. E VOCÊ?



  • Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.
Enquanto o correto é:

  • Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.
"Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"



  • Cor de burro quando foge.
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???

O correto é:

  • Corro de burro quando foge.
Isso significa que quando o burro foge ele sai derrubando tudo que está à sua frente.



  • Cuspido e escarrado.
Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. O correto é:

  • Esculpido em Carrara.
Carrara é um tipo de mármore.



  • Quem não tem cão, caça com gato.
"Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!" O correto é:

  • Quem não tem cão, caça como gato.
Ou seja, sozinho!



  • Quem tem boca vai a Roma.
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" e acabou sendo aceito. O correto é:

  • Quem tem boca vaia Roma.
Isso mesmo, do verbo vaiar. A história do surgimento deste ditado é: Na época de Roma, todos os que queriam demonstrar descontentamento com o governo romano só podiam VAIAR...

Ou seja... Quem não gosta, arruma um jeito de mostrar que não gostou...

Existem muitos filmes, da Roma antiga, que retratam esse comportamento como por exemplo no filme "O Gladiador", onde o povo vaia atitudes e ações que eles não aprovam. E não é o que muitas pessoas falam que este ditado é uma provocação de pessoas de outras religiões para humilhar o Papa e os Cardeais. Só que essas pessoas esquecem que eles estão é na cidade do Vaticano que é uma cidade dentro de Roma.

A resposta abaixo foi obtida em uma pesquisa na Internet e vai, assim, conter um comentário sobre a eventual "correção" das frases e a respectiva explicação.

Quanto à "correção", é óbvio que ambas as frases estão corretas. Agora, qual é a frase original? Os dados que tenho apontam no sentido de a frase original ser "Quem tem boca vai a Roma".

Desconheço em que é que o professor Pasquale se fundamenta para dizer que é a outra.

Considero que a primeira frase deverá ser a original por quatro motivos, que passo a enunciar.

  1. É assim que ela está registada em obras de referência como, por exemplo, o Dicionário de Máximas, Adágios e Provérbios, de Jayme Rebelo Hespanha (1936), a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1948), o Grande Dicionário da Língua Portuguesa de António de Morais Silva (1949 a 1959), o Livro dos Provérbios Portugueses, da Editorial Presença (1999), o Dicionário de Provérbios, Adágios, Ditados, Máximas, Aforismos e Frases Feitas, da Porto Editora (2000).
  2. Este provérbio tem variantes, o que demonstra a vitalidade da ideia aí defendida: "Quem tem língua vai a Roma"; "Quem língua tem a Roma vai e de Roma vem"; "Quem tem língua a Roma vai e vem".
  3. Roma entrou no adagiário por causa da sua importância, do seu valor, do seu mérito, e não por aspectos negativos: "Roma locuta est" (= "Roma falou": se Roma falou, o que ela disse deve ser seguido pelos católicos); "Roma locuta, causa finita" (= "Roma falou, a causa acabou"); "Roma e Pavia não se fizeram num dia"; "Em Roma, sê romano"; "Todos os caminhos vão dar a Roma", "O que vai aqui não vai em Roma".
  4. A frase "Quem tem boca vai a Roma" traduz a notoriedade da Cidade Eterna, mas também a verdade de que quem sabe perguntar consegue chegar seja onde for (literal e figuradamente), consegue obter os conhecimentos de que precisa para se orientar. As palavras-chave aqui são três: boca, vai e Roma. A boca significa a capacidade de falar, de perguntar, de comunicar; o verbo ir tem que ver com o percurso, a caminhada, significando passar de um lugar a outro, deslocar-se, mas também evoluir, progredir; Roma fora, aquando do Império Romano, a capital, a cidade mais importante do mundo conhecido dos europeus, mas uma cidade que ficava longe, sob o ponto de vista dos mais remotos territórios que constituíam o vasto império, e, por outro lado, esta é a cidade cabeça da Igreja Católica, traduz a própria Igreja, o seu governo, o papado, significando para os católicos o que de melhor existe e que se procura alcançar. Chegar a Roma poderá ser difícil, mas quem tem a capacidade de falar ultrapassará os obstáculos e alcançará o que pretende: conseguirá chegar longe, até conseguirá chegar a Roma.

Estamos disponibilizando, abaixo, links de acessos a vários outras páginas sobre o mesmo assunto.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors:

"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para
tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam
pausas..."
"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe
/ filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão /
irmã.. etc.) do mundo!"
"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

E para terminar:

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim,
ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Alunos brasileiros de escolas públicas ficam atrás em avaliação internacional


Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) divulgados hoje (7) confirmam o que as avaliações internas já indicam há bastante tempo: o desempenho dos alunos da rede pública é inferior ao de estudantes de instituições privadas. Enquanto a média alcançada por eles em escolas particulares foi de 502 pontos, nas públicas foi de 387 pontos.
O Pisa é aplicado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. A média do Brasil, considerando as três disciplinas, foi de 401 pontos.
Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) mostram que na rede federal de educação básica a média é bastante superior: 528 pontos. É mais do que a meta estabelecida para que o país alcance até 2021 e acima da média dos países da OCDE. Essas escolas são geralmente ligadas às universidades federais e funcionam como laboratórios de novas práticas pedagógicas para os cursos de formação de professores.
“É uma rede pequena, mas mostra que o setor público sabe oferecer boa educação, mas pra isso você tem que remunerar bem o professor, investir em laboratórios, em educação integral, [esses] são componentes do sucesso escolar”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Em leitura, os alunos das escolas federais atingiram 535 pontos, os da rede privada, 516, e os da pública não federal, 398. O desempenho em matemática foi de 521 pontos na rede federal, 486 na particular e 372 na pública. Em ciências, as escolas federais ficaram com média 528, as particulares, com 505, e as públicas, 392.